domingo, 7 de fevereiro de 2010

Nine

Nine não deixa de ser um bom filme, no entanto não é uma obra-prima da sétima arte. Muito na linha daquilo a que Rob Marshall, o realizador, já nos tinha habituado com a anterior sequela, "Chicago", Nine tem para nos oferecer um elenco de luxo com bons actores e uma boa realização. Mas depois de ter visto Chicago, em 2002, confesso que estava à espera de algo melhor, ou pelo menos diferente, não superando por isso as minhas expectativas. Ou seja, volvidos oito anos, supus que Marshall realizasse agora algo inovador no mundo dos musicais. É, contudo, uma verdadeira homenagem ao cinema italiano, que teve o seu auge nas décadas de 60 e 70.
Salve-se o brilhante desempenho da actriz Penélope Cruz que já não precisa de dar provas de que é uma actriz excelente. Com a sua personagem ela consegue atribuir ainda mais sensualidade ao filme. Também Judi Dench esteve em grande, como seria de esperar e Fergie, a vocalista dos "Black Eyed Peas" fez uso da sua inigualável voz para surpreender com a música Be Italian. Quanto ao actor principal, Daniel Day-Lewis, esteve bem no seu papel de realizador que enfrenta uma grave crise a nível pessoal e profissional e que mistura o trabalho com as mulheres da sua vida.

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