quinta-feira, 30 de abril de 2009

Desenrascanço

[Desenrascanço] = nome masculino; coloquial, capacidade de resolver problemas rapidamente e com poucos meios; desembaraço; (De desenrascar+-anço)

O acto de desenrascar ou desenrascanço é uma capacidade muito típica do povo português. Mais ninguém no mundo se lembraria de inventar para a sua língua o termo desenrascanço para definir algo tão típico da sua cultura. E esta palavra é de tal forma soberba que acabou por ser eleita numa lista das 10 palavras estrangeiras mais fixes que a língua inglesa devia ter. A eleição, levada a cabo pelo site de humor norte-americano Cracked.com elege em primeiro lugar a palavra "desenrascanço" como aquela que mais falta faz no vocabulário inglês. Como exemplo da aplicação do desenrascanço, o site refere a personagem televisiva dos anos 80, MacGyver, um agente secreto que não usava armas e resolvia todos os problemas com várias engenhocas e sempre com o seu canivete pronto a ser usado.
O site refere que "o que é interessante sobre o desenrascanço - a palavra portuguesa para estas soluções de último minuto - é o que ela revela sobre essa cultura. Enquanto a maioria de nós [americanos] crescemos sob o lema dos escuteiros 'sempre preparados', os portugueses fazem exactamente o contrário" e acrescentam ainda que "Conseguir uma improvisação de última hora que, não se sabe bem como, mas funciona, é o que eles [portugueses] consideram como uma das aptidões mais valiosas: até a ensinam na universidade e nas forças armadas. Eles acreditam que esta capacidade tem sido a chave da sua sobrevivência durante séculos", inclusive, afirmam que "a uma dada altura eles [portugueses] conseguiram construir um império que se estendeu do Brasil às Filipinas", tudo à pala do desenrascanço.
"Fuck preparation. They have desenrascano.", são estas as palavras com que terminam o referido artigo.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Playboy de Maio

E a partir de amanhã estará à venda nas bancas a segunda edição portuguesa da revista Playboy. Mas fiquem descansados/as, e sosseguem os vossos egos, pois ao contrário do que se andava por aí a falar, ainda não foi desta que a taróloga/astróloga/cartomante/apresentadora/relações públicas e sabe-se lá mais o quê, Maya, pousou para a revista. Já podem respirar de alívio. Voltemos então à revista. Nesta segunda edição temos na capa a ousadia de uma mulher do norte. Trata-se da relações públicas ou RP (ainda não percebi muito bem que tipo de profissão é esta, mas isto será assunto para um outro post) Cláudia Jaques, de 44 anos. E não é que eu goste de criticar ou comentar, mas chego à conclusão que, se calhar sou demasiado atento a estas coisas e há pormenores que não me passam mesmo ao lado.

À primeira vista está tudo bem, temos uma mulher loura na capa, com uma certa sensualidade até. Mas comecemos pelo título "Despida de Preconceitos". Mas não é isso que é suposto acontecer numa revista deste tipo? Não é suposto aquelas mulheres despirem-se não só da roupa que trazem, mas também de todos os preconceitos? Então para quê realçar aquilo que é óbvio?!

Agora voltando à Cláudia, reparem bem na mama esquerda da rapariga. Aquilo tem ali muito Photoshop e se não tem, perdoa-me Cláudia, mas as tuas mamocas têm um ar bastante artificial. Onde está o mamilo? Terá escorregado ao ponto de já não se ver ou, estando tapado pelo cabelo, está tão subido, que não é nada natural ?! (para uma mulher de 44 anos que se despe de preconceitos, claro está).
Continuando, temos uma entrevista a Mário Crespo. É assustador pensar que o senhor tenha colocado um bikini, ou mesmo que tenha feito topless para a revista. Pelo andar da coisa, ainda o Dr. Mário Soares vai mostrar as suas peles naquela que é suposto ser uma revista de gajas boas.

Temos também uma reportagem sobre os incêndios em Portugal. Ok, falando de incêndios o que me vem à cabeça são os bombeiros. Bombeiros estão associados a mangueiras. Sendo esta uma revista cujo alvo é o público masculino...tirem as vossas ilações.

O que pode mesmo salvar este número da revista é as 20 questões feitas a Inês Castel-Branco ou então as fotos da segunda playmate portuguesa, Margarida Gonçalves que, a avaliar pela fotografia, parece que saiu ao pai, coitada. Pode sempre pedir uns conselhos à Cláudia Jaques e trabalhar a coisa mais um pouco. De certeza que o cachet pago pela revista serve para isso. Ou então não.

Mas de uma forma geral, a segunda capa da revista é bem mais apetitosa que a primeira. E silicones à parte, temos uma quarentona sensual, ousada, ao natural, sem ser a preto e branco, e sem cenários escabrosos. Nem tudo está perdido.

(Margarida Gonçalves, playmate de Maio)

terça-feira, 28 de abril de 2009

Vem aí o David!

Aquando da minha estadia no Algarve (ou Allgarve, como eu gosto de pronunciar, na brincadeira) reparei que, não havia avenida, rua, praça, ruela, bairro, rotunda e até nos caminhos por onde pastam as cabras, que não tivesse um outdoor como o da fotografia a dizer "Vem aí o David". Toda a Albufeira estava empestada destes cartazes, qual pandemia da gripe dos porcos. E isto, claro, deixa um indivíduo intrigado. Mas quem é este David, afinal? Para mim cheira-me a politiquices, propaganda política, mas a verdade é que já procurei pela internet e ainda não consegui descobrir quem é o David. Ou então poderá ser uma promoção qualquer (das más) para mais uma novela de horário nobre da TVI.
Se alguém souber, entretanto quem é o David, agradecia uma explicação. No entanto, vão-se aceitando sugestões. De qualquer forma, David, se tu vens lá, serás bem vindo!

segunda-feira, 27 de abril de 2009

A...At...Atchim!!!

Primeiro tivemos as vacas loucas, depois veio a gripe das aves, e agora temos a gripe suína?! Parece que a coisa se vai pegando. What's next?!!
(imagem retirada daqui)

"Amália Hoje"

"Amália Hoje", à venda a partir de...hoje!
(a imagem apresentada é a do CD promocional oferecido pelo semanário "Expresso" e pela revista "Blitz" e não a do CD oficial)

domingo, 26 de abril de 2009

Revolução ao Lado

Este ano o 25 de Abril passou-me completamente ao lado. Não sei se foi por o feriado ser num fim-de-semana, ou se por ter outras coisas com que me preocupar, mas não fossem as notícias nos telejornais e eu nem me aperceberia que se festejava o 25 de Abril. Mas tenho plena consciência que esta é uma data bastante importante na história do nosso país, pois aquela que foi a revolução de 25 de Abril de 1974 trouxe mudanças bastante significativas para os cidadãos portugueses. Ali deu-se início a uma nova era, a todos os níveis, foi como se tivesse feito um lifting ao país.
Não que eu me lembre de como tudo aconteceu, até porque se me fizerem aquela pergunta parva "Onde é que estavas no 25 de Abril?", aí eu responderei que estava a quatro anos e vinte e seis dias de nascer. Por isso nem era ainda sequer um projecto de vida humana. No entanto, fui aprendendo e ouvindo, tanto na escola como na comunicação social, acerca do dia que trouxe a liberdade ao nosso povo, dando-se fim a uma era fascista e implementando-se a democracia.
Mas, com o passar dos anos, é com algum dissabor que me vou apercebendo que as pessoas não souberam lidar muito bem com os termos democracia e liberdade. Existe uma frase que associo sempre ao termo liberdade que é "A minha liberdade acaba onde a dos outros começa". Desconheço o autor, mas ele não poderia estar mais correcto e todos se deveriam lembrar desta frase. Porque nem toda a gente sabe usar a liberdade a que tem direito, muitas vezes acabando, directa ou indirectamente, por colocar a liberdade dos outros em risco. E por falar em direitos, é aqui que entra o termo democracia, muito mal interpretado, a meu ver, por muitos indivíduos. Senão vejamos, associado à revolução existe ainda outro termo que é a cidadania. A cidadania é um conjunto de direitos e deveres ao qual um indivíduo está sujeito em relação à sociedade em que vive. Isto significa que eu, enquanto cidadão deste país, para usufruir dos meus direitos, tenho também de cumprir os meus deveres. Mas como o povo português é pessimista por natureza, pensa mais nos direitos do que nos deveres. Reclamamos por tudo e por nada, lamentamo-nos a toda a hora, protestamos contra os nossos políticos, barafustamos, esperneamos, mas chegada a altura de cumprir-mos os nossos deveres, ala que se faz tarde e fugimos com o cu à seringa. É esta a noção de democracia que o povo português tem, porque está sempre à espera que sejam os outros a resolver os problemas por eles, acomodam-se e só se lembram que tem direito a isto e aquilo mas não se lembram que também têm de cumprir os seus deveres enquanto cidadãos. E enquanto assim for, enquanto não mudarmos a mentalidade deste país tudo ficará na mesma, não passamos de um país estagnado no tempo, que vive quase de esmola. E cabe às gerações mais novas, como a minha, essa mudança de mentalidade, porque o futuro deste país depende de nós. Preocupa-me que cada vez mais sejamos uma sociedade consumista, que não produz, que se deixa andar, que não dá o devido empenho por causas sociais e úteis ao desenvolvimento.
A democracia é, por isso um bem precioso que possuímos e se soubermos dar-lhe um uso devido, poderemos evoluir de forma saudável e civilizada, sem protestos, sem pressões políticas e quiçá tornarmo-nos num país exemplar que não vive só de Magalhães e políticos corruptos.

sábado, 25 de abril de 2009

Dias Intensos

Esta foi para mim uma semana bastante intensa. Mas como há coisas que "não acontecem só aos outros" e há riscos que têm, inevitavelmente, de ser corridos, tudo está bem quando acaba bem.
Na quinta-feira a T. foi internada para ser submetida a uma intervenção cirúrgica. Demos entrada no Hospital cerca das 13h00 e a operação que estava marcada para as 15h00, acabou por ir sendo adiada, tendo-se dado o seu início já por volta das 19h30. Acabou por ser cansativo, todo este compasso de espera, não só para quem vai ser operado, mas também para quem está ali a acompanhar e a torcer para que tudo corra bem, aumentando em duzentos por cento os graus de ansiedade e stress. Por volta das 21h30, e após ter jantado uma mini-sandes feita com pão de três dias, lá recebi a médica que operou, qual anjo descido dos céus, para me informar que tudo tinha corrido bem e que a paciente se tinha portado como uma verdadeira guerreira. Dali ia para o recobro, pelo que se avizinhavam ainda duas longuíssimas horas na sala de espera a ler pela enésima vez o jornal gratuito "Meia-Hora".
Alguns cafés depois lá veio a enfermeira dizer que a T. já estava a entrar para o quarto e eu podia estar (finalmente!) com ela. Ali conversámos um pouco, certifiquei-me se não tinha sido muito torturada, que estava inteira, e não querendo estar a cansá-la mais, despedi-me até ao dia seguinte. E eis que, passadas onze horas dentro de um Hospital, morto de cansaço, me dirijo para o meu carro afim de ir para casa descansar. E é quando me deparo com o espectáculo que pode ser visto na foto. Sim, assaltaram-me o carro.Era tudo o que eu mais queria e precisava ao fim de um dia intenso como aquele. E houve um filho-da-puta que me deu esse prazer. E a esse filho-da-puta eu só desejo uma coisa, que lhe nasça um pinheiro (não dos bravos, mas sim dos mansos, que têm a copa mais larga) pelo cu acima e que dê pinhas do tamanho de abóboras! Se há coisa feia de se fazer é invadir e destruir propriedade alheia, mas cada vez mais este tipo de situação acontece neste país e um dia tinha de chegar a minha vez. Felizmente não tinha valores nem dinheiro no carro para levarem, penso que seria disso que andavam à procura, pois não encontrei indícios de quererem furtar a viatura. Mas da chatice de ter de activar o seguro, pagar o vidro e ainda ficar com a viatura imobilizada, já ninguém me livra.
Não menos caricato foi o que aconteceu de seguida. Tudo isto deu-se junto ao Centro Comercial Colombo, zona conhecida pelos seus frequentes assaltos. Eu fui só mais uma vítima. Aproveitei o facto de estar uma esquadra da PSP ali mesmo a dez metros (sim, o meu carro foi assaltado a dez metros de uma esquadra da Polícia), para ir fazer queixa do sucedido. Fui barrado à porta por um dos polícias de serviço que me questionou o que pretendia. Lá lhe coloquei o meu problema, no qual ele se borrifou completamente, desculpando-se que só tinham um computador e que estava a ser usado pois tinham outro caso em mãos, para além de que a esquadra encerrava à 01h00. De facto deparei que se encontravam lá dentro, algemados, dois indivíduos com muito mau aspecto. Só pensei e desejei para mim que aqueles manfias tivessem sido os que me assaltaram o carro. Então o senhor polícia sugeriu que eu me deslocasse á esquadra mais próxima (Carnide) que ficava a trezentos metros. Recusei, dizendo que não o faria na minha viatura, pois pretendia que fosse vista no local pela autoridade e a pé seria arriscado, tratando-se de uma zona mal iluminada e com grande índice de criminalidade. Disse-me então para ligar para o 112 e aguardar junto da viatura. Com os nervos em franja, lá liguei e do outro lado mandaram aguardar. Na altura nem pensei. Eu podia simplesmente ter pedido ao Sr. agente para ligar ele para a esquadra mais próxima, ou mesmo via rádio ele podia ter feito isso. Mas com a adrenalina do momento, liguei para o 112 e aguardei. Aguardei aqueles que talvez foram os vinte minutos mais assustadores da minha vida. Eu nunca me senti tão acagaçado. Quando dei por mim, estava completamente sozinho, no meio de uma rua escura, onde mal se via vivalma e completamente exposto e pronto a ser duplamente assaltado. Só aí se fez luz e me apercebi do quão estúpido fui em aceitar aquela sugestão do polícia .
Por fim lá chega o carro da PSP de Carnide, com dois agentes ensonados, que me dizem que tenho seis meses para apresentar queixa (apresentei-a em menos de seis horas) mas que, não tendo havido furto de valores, a queixa não iria servir de nada, pois não havendo provas, apenas iria servir para dados estatísticos. Tenho pena que assim seja e que mais não possa ser feito e que quem provocou tudo isto não tenha de pagar pelo que fez. Mas a sensação de sermos vítimas de assalto e sentirmo-nos impotentes e desprotegidos, é deveras muito má, e isso eu senti-o na pele. É também lamentável o facto de uma esquadra de Polícia estar equipada apenas com um computador. Tanto dinheiro que se gasta em futilidades neste país, quando poderia estar a ser usado para equipar e modernizar tecnologicamente as nossas esquadras. Enfim.
Entretanto a T. já teve alta, já está em casa, a recuperação está a ser eficaz e a vida continua, apesar dos percalços pelo meio, mas continua, porque para a frente é o caminho.

terça-feira, 21 de abril de 2009

This Is My Life

This Is My Life, Rated
Life:
6.7
Mind:
6.8
Body:
9.2
Spirit:
6.1
Friends/Family:
4.7
Love:
5.8
Finance:
7.3
Take the Rate My Life Quiz

Soberba Esta "Gaivota"

O que têm em comum Nuno Gonçalves e Sónia Tavares dos The Gift, Fernando Ribeiro dos Moonspell e Paulo Praça dos Plaza? Os quatro juntaram-se num projecto que promete ser estrondoso a nível musical. Intitula-se "Amália Hoje" e é um tributo àquela que foi a grande diva do fado. É um álbum de fados de Amália, mas cantado à luz da sonoridade pop actual. Eu para já estou VICIADO nesta música "Gaivota", interpretada por Sónia Tavares, sendo o primeiro single de lançamento. O álbum será lançado para o mercado na próxima segunda-feira, dia 27. Mas para quem gostar deste projecto, ou se quiserem ficar a conhecer mais um pouco do mesmo, parece que o semanário "Expresso" vai oferecer no próximo sábado um CD promocional que contém um medley de 4 temas do projecto e ainda o videoclip do tema "Gaivota" e um vídeo do making of.
" Porque Amália era muito mais do que Fado, Amália era Pop."

domingo, 19 de abril de 2009

Um Fenómeno Chamado Susan Boyle

Bem sei que este vídeo já foi visto e revisto por milhões de internautas, no mundo inteiro. Mas não resisto a fazer aqui um comentário sobre este grande fenómeno chamado Susan Boyle. Ouvi pela primeira vez esta voz na rádio, a meio da semana, enquanto conduzia. Fiquei arrepiado. Pensei tratar-se de um grande talento, mas só este fim-de-semana tive oportunidade de ver o vídeo e estava muito longe de imaginar que se tratava de uma senhora de 47 anos, aparentando ser muito simples e introvertida. Há um ditado que diz "Nunca julgues um livro pela capa". Acho que aqui está um verdadeiro exemplo onde esse ditado pode ser aplicado. Susan chegou ao programa "Britain´s Got Talent" com vontade de vencer. Mas devido ao seu aspecto simples, atrapalhado, mas genuíno, não conseguiu convencer júri e plateia. Até que puxa da voz para cantar "I Dreamed A Dream" e encantou. O seu desempenho foi arrebatador, deixando milhões de espectadores boquiabertos e incrédulos e fazendo muita gente chegar às lágrimas ao ouvirem tão encantadora voz. Ela chegou e arrasou, sendo aplaudida como ninguém o fora antes naquele programa.

O sucesso foi tal que neste neste momento o seu vídeo no Youtube já foi visto 25 milhões de vezes. Susan foi convidada para ir ao programa de Oprah Winfrey e irá em breve gravar um disco. Mais um exemplo de que nunca é tarde para realizar um sonho. Faz lembrar o vencedor da primeira edição deste programa, que também vinha de origens muito simples, mas encantou com o seu talento e veio a ter muito sucesso. Falo do também britânico Paul Potts, cujo vídeo pode ser visto aqui. Sem palavras, mesmo.

Férias e Outras Coisas Que Tais

Tirei uns dias para descansar, como aliás já vem sendo hábito, em anos anteriores, por esta altura. Rumei ao Algarve, na expectativa de apanhar uns lindos dias de sol, que dessem para usufruir da praia e apanhar uma corzita. Puro engano. Como seria de esperar, 90% do tempo esteve a chover. E o que é que se faz no Algarve (ou Allgarve, como dizem os camones) quando chove? NADA! Absolutamente nada. Ainda tentei, uma vez que não dava para ir à praia, para conhecer mais do interior algarvio, aproveitando os intervalos da chuva e tal, mas mesmo assim, parece que o S. Pedro estava lá em cima a rir-se que nem um desalmado, e passado um minuto de sair do carro lá estava ele a abrir as torneiras do céu e a molhar a malta cá em baixo. Ora, sem praia e sem sol, uma semana ainda demora a passar, pelo que nos fartámos e abandonámos o hotel antes do tempo. O prejuízo também não foi muito, a viagem foi-nos oferecida. Podia ter optado por ficar no hotel, colocando a leitura em dia, e vendo os programas fúteis e deprimentes das manhãs dos canais portugueses, ou as tardes da histérica Júlia, mas acreditem, que nem para isso dava. O hotel até era razoável, e muito bem situado. Estava a escassos 20 metros da praia, bastando descer umas escadas de madeira para ficar com os pés de molho. Para além disso, foram-nos oferecidas à chegada umas pulseiras laranja que nos davam acesso gratuito às várias infraestruturas, como a sauna, ginásio, jacuzzi, etc. Mas a praia, eu queria mesmo era a praia. Ficou a intenção e não me arrependo de ter vindo embora, até porque para ficar fechado em casa a ler e a ver televisão, para isso fico na minha casa, sempre é mais confortável. Sim, porque todos os dias acordava com dores nas costas, parecia que tinha sido atropelado por um camião TIR, tão mau era o colchão onde dormíamos. Mas a cereja no topo do bolo foi o nosso vizinho do lado, inglês que, pareceu-me, se encontrava a passar férias sozinho (ninguém passa férias sozinho!). Sozinho, que é como quem diz, ele todos os dias se fazia acompanhar por uma bela senhora...de uma bebedeira. Era uma animação, chegou a ser trazido em braços para o quarto. Na última noite trouxe umas amiguinhas para uma espécie de party, eram quatro da manhã, podres de bêbedos, elas riam que nem perdidas, pareciam hienas em fase de acasalamento. Desisti, nesse dia de manhã fizemos as malas e voltámos ao aconchego do lar. Chamem-me anti-social ou o que quiserem, mas isto para mim não são férias, não tenho de sopurtar este tipo de situações.
Em frente ao meu quarto havia uma placa que dizia "Por favor não alimente os gatos". Ali mesmo ao lado havia uma zona verde, uma espécie de duna onde, segundo constou, havia uma pequena comunidade de felinos que se faziam alimentar pelas sobras dos turistas. Esses sim, ainda eram os mais sossegados.
Parece que quem não se chateia muito com o tempo são os ingleses. Quer chova ou faça sol, esteja frio ou não, lá vai o inglês, sempre de calção ou fato de banho, deitar-se à chuva (era mais o caso) de papo para o ar, à espera de melhores dias.
E foram assim, as férias que nunca chegaram a ser.

sábado, 18 de abril de 2009

"Voltei"

sábado, 11 de abril de 2009

Nestes Dias...

...vou estar por aqui.
Hasta!

Put the Kitty in Your Ass

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Línguas-de-Gato

Desde muito novo que, pela altura da Páscoa, me lembro de em casa haver sempre Línguas-de-Gato. Também haviam as tradicionais amêndoas, mas dessas não sou tão apreciador, ainda menos desde que, em 1998, rachei um dente ao meio ao trincar uma amêndoa. Mas as Línguas-de-Gato estavam lá sempre e fizeram parte da minha infância. Não sei dizer se era uma tradição ou o que era, mas a Páscoa não era Páscoa sem a Línguazita-do-Gato. É um biscoito com um sabor muito especial e tradicional e é difícil não se gostar dele.
Há muito tempo que eu não comia Línguas-de-Gato. Hoje foi o dia, e foi bom voltar à infância.

Conversas

Entre dois colegas, no trabalho...

Sujeito 1: Sabes a password do computador?
Sujeito 2: Sei.
Sujeito 1: Então dita aí.
Sujeito 2: A maiúsculo, S maiúsculo, F maiúsculo, 24...
Sujeito 1: ...espera... 24 é maiúsculo ou minúsculo?!

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Quase Me Esquecia...

...estou, oficialmente de Férias!!! Agora quero estar numa de Relax.

A Origem Dos Ovos da Páscoa

De certeza que já muitos de nós se questionou acerca de qual a origem dos tão famosos ovos da Páscoa. E se estamos a falar de ovos, onde entra o coelho nesta história? Coelho e ovos não liga lá muito bem. Pois é, a fotografia aqui anexada poderia ser uma explicação para esta questão. É apenas uma brincadeira. Mas é um facto que, quando falamos de Páscoa, os símbolos que nos vêm logo à memória são o Coelho e o Ovo da Páscoa.A palavra Páscoa tem origem no hebraico Peseach, que significa passagem ou transição. É uma data muito importante para os cristãos, pois celebra a morte e a ressurreição de Jesus Cristo.
Associada à Páscoa temos então a tradição de trocar e presentear com ovos, sendo esta prática muito antiga. Na Ucrânia, por exemplo, centenas de anos antes da era cristã já se trocavam ovos pintados com motivos de natureza, em celebração da chegada da primavera. Mas os ovos não eram para ser comidos. Eram apenas um presente que simbolizava o início da vida. Só muito mais tarde, já no século XVIII, em França, surgiram os tão deliciosos ovos de chocolate, iguaria que aparecera apenas dois séculos antes na Europa, vinda da então recém-descoberta América. Mas durante anos, os povos pagãos da Europa usavam o ovo como forma de homenagear Ostera, a deusa da Primavera. Esta era simbolizada por uma mulher que segurava um ovo na sua mão e observava um coelho, representante da fertilidade, pulando alegremente ao redor de seus pés. E assim aparece a figura do coelho associada ao ovo Páscoa.
[in Wikipédia]

O Cancro Da Mama Não Se Vê. Sente-se.

O cancro da mama é aquele que tem uma maior taxa de incidência em Portugal. Anualmente são detectados 4500 novos casos. 1500 mulheres morrem todos os anos vitimas desta doença. São números assustadores. Mas apesar desta doença ser mais frequente nas mulheres, não convém esquecer que também pode afectar o sexo masculino.
Recentemente, os laboratórios Roche Portugal lançaram uma campanha de prevenção para o cancro da mama. O desafio era criar uma acção simples e de baixo custo, que alertasse as mulheres para a importância de realizar o auto-exame, facilitando a percepção de nódulos ou caroços.
Desta forma, foi criada uma bola anti-stress com uma pedra porosa dentro, simulando o tumor do cancro. Ao apertar a bola, a mulher sente um objecto estranho que desperta a sua curiosidade até que lê a mensagem: "O Cancro da mama não se vê. Sente-se. Faça o auto-exame.
Aqui está o exemplo de uma campanha bastante simples, elucidativa e, esperemos, eficaz.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

O Técnico da TV Cabo

Na semana passada recebi um telefonema de telemarketing, daqueles chatos em nos tentam sempre impingir qualquer coisa. Era um vendedor da TV Cabo, da qual sou cliente. Então parece que estavam com umas promoções fantásticas e o dito senhor queria oferecer-me mais uma palete de canais, para além dos que já tenho, com direito a powerbox, ficava com o dobro da velocidade na internet e ainda telefone fixo (que não tenho e não me faz falta), tudo isto pelo mesmo preço que pago actualmente. Achei a oferta bastante apelativa, mas como diz o velho ditado, "quando a esmola é muita o pobre desconfia".
Disse que aceitaria, mas não sem que antes, ele ou outra pessoa responsável pelas vendas passasse cá por casa e me mostrasse isso por escrito, comprovando que não haveriam custos adicionais, nem agora, nem daqui a um ano, como é normal. Porque normalmente eles apresentam-nos preços bons durante o primeiro ano de contrato, depois aumentam quase para o dobro. E como eu não faço nenhum tipo de contrato por telefone, seja ele de que natureza for, o senhor disse que sim, sim senhor, agendamos então um dia e, frisei, sem qualquer tipo de compromisso -isso ficou explícito- o senhor viria a minha casa com um técnico, para o caso de eu aceitar, partir logo de imediato para a instalação.
Hoje foi o dia, 11h00 da manhã tocaram à campainha, é o técnico da TV Cabo, sim senhor, pode entrar. Primeira pergunta do senhor, que vinha sozinho "ora então muito bom dia, onde posso instalar o modem?" ao que respondi "qual modem se não comprei ainda nada?". Ficou a olhar para mim, disse que vinha com ordens só para instalar um novo pacote e não para negociar fosse o que fosse. Expliquei-lhe a situação, que pretendia a visita de alguém do departamento comercial, para "na mesa" poder negociar preto no branco. Resposta dele "Pois, é o costume, eles devem ter-se precipitado". Deu meia volta, muito obrigado e bom dia.
Parece-me que este não será um caso isolado, muitas situações destas devem acontecer no dia-a-dia, porque as pessoas querem vender à força, muitas vezes omitindo aquelas letrinhas pequeninas que tanta dor de cabeça nos podem dar no futuro. Não gosto deste tipo de vendas. Se eu por acaso tivesse deixado este senhor instalar aquele pacote, sei que iria ter problemas, porque daqui a um ano, o preço da assinatura aumentaria desmesuradamente, para além de que teria de pagar um aluguer mensal pela powerbox, que eu não pedi.

A Insensibilidade de Berlusconi

"Não lhes falta nada. Têm cuidados médicos, comida quente... Claro que o actual lugar de abrigo é provisório, mas há que encarar a situação como um fim-de-semana no Parque de Campismo".
Estas palavras foram proferidas hoje pelo primeiro ministro italiano, Silvio Berlusconi, em relação aos desalojados do terramoto que devastou a região de L'Aquila, em Itália. Estas pessoas perderam tudo, casa, bens materiais, familiares, tudo. É de lamentar este tipo de comentário, vindo de um primeiro ministro, que só demonstra a sua insensibilidade e indiferença perante tal catástrofe. O número de mortos já ascende aos 260, cerca de 1000 pessoas ainda estão desaparecidas e 17.000 é o número de desalojados. Ver as fotos aqui.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Os 125 Anos do Zoo

O Jardim Zoológico de Lisboa comemora este ano 125 anos e para promover o acontecimento está a lançar várias campanhas, uma das quais consta na criação de mupis, como o da imagem, que irão ser distribuídos pela cidade, espaços públicos e imprensa em geral. À primeira impressão não me pareceu ser uma publicidade muito feliz, pois dá a sensação de que o Homem, em vez de evoluir, regrediu no tempo. É uma espécie de evolução, mas ao contrário. É como se de um ser racional, bastante hábil e inteligente, tivéssemos regredido até nos tornarmos estúpidos e irracionais. Mas como as melhores publicidades são aquelas que à primeira impressão não se compreendem, porque levam a pessoa a dar atenção uma segunda vez ao que está a visualizar, isto tem tudo para funcionar. Em letras mais pequenas, em cada cartaz pode ler-se "Em 125 anos de vida o Zoo de Lisboa evoluiu de forma surpreendente. Uma evolução que começa no homem, no sentido de preservar a vida dos animais e seus habitats. Evolua connosco, apadrinhe os animais do Zoo."

Tráfico de Crianças Iraquianas

Hoje pela manhã, ouvi na rádio uma notícia que me deixou mal disposto. Mais tarde confirmei on-line no DN. Trata-se de uma denúncia feita pelas autoridades iraquianas, que dizem que Portugal poderá estar a receber crianças traficadas, oriundas do Iraque, através de uma megarede de tráfico de seres humanos. Ora, isto sendo verdade (ainda não está nada provado), é muito estranho o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) e a Polícia Judiciária (PJ) não terem ainda desconfiado de nada e mostrarem-se surpreendidos com estas suspeitas.
De acordo com a polícia iraquiana, todos os meses são vendidas, quais objectos, cerca de 15 crianças para a Europa e Médio Oriente, por preços entre os 150 e os três mil euros, sendo umas destinadas à adopção enquanto outras caem nas redes da pedofilia.
Mas o que me deixou mais furioso nesta notícia, para além da notícia em si é o facto de o porta-voz oficial do SEF dizer que "quando se fala de iraquianos, Portugal não tem tradição neste domínio". Esta frase tem muito que se lhe diga. Primeiro, quando se fala de iraquianos, Portugal não tem tradição neste domínio, então quer dizer que tem tradição quando se fala noutras nacionalidades? Se falarmos de africanos e europeus de Leste, aí Portugal já tem tradição? Em segundo lugar, a palavra "tradição" foi aqui muito mal usada, a meu ver (ou pelo menos quero acreditar que foi). Estamos a falar de uma tradição usada em Portugal? É tradição no meu país haver tráfico de crianças, seja de que nacionalidade for? Não estou surpreendido, obviamente, por haver tráfico de crianças em Portugal, porque sei que, infelizmente, o há. Surpreende-me sim, o facto de um senhor do SEF vir falar de uma tradição, ou seja, um costume de uma sociedade que passa de geração em geração, como se fosse a coisa mais natural de acontecer. E depois eu pergunto, existindo, de facto, esta "tradição", os senhores por acaso já fizeram alguma coisa para a minimizar, ou mesmo eliminá-la?`
É sabido por toda a gente, basta ver os telejornais, que muitas daquelas crianças, mais do que um lar necessitam de uma família que as acolha, necessitam de carinho e afecto, pois elas não são culpadas da estupidez adulta do ser humano. Mas será este o melhor meio de acolher aquelas vítimas inocentes da guerra que devasta o seu país? Não me parece, e compete às autoridades competentes tomarem medidas por forma a evitar este tipo de tráfico.
[ler noticia completa aqui]

segunda-feira, 6 de abril de 2009

No Metro

Hoje utilizei o Metro para me deslocar dentro da cidade de Lisboa. De todos os transportes públicos não é o que mais goste de utilizar, mas dadas as circunstâncias, assim teve de ser. E quando viajo de transportes públicos gosto, por norma, de observar as pessoas que me rodeiam. Enquanto uns entram e outros saem, uns se sentam e outros vão de pé, uns riem, outros bocejam ou espreguiçam-se, ouvem música, conversam, tossem, entram mudos e saem calados, há um pensamento que me ocorre, olhando para determinadas pessoas: "Será este mundo habitado por Aliens?!"

Florescer...

Sou um amante da Natureza e como tal gosto muito de plantas. Tenho várias espalhadas cá por casa, mas de todas há uma que se destaca das outras e pela qual nutro um especial carinho. É uma orquídea de cor branca da família "Phalaenopsis" que me foi oferecida pela minha irmã à cerca de cinco anos atrás. Está colocada em cima da secretária, no escritório, bem próximo da janela para apanhar sol. Houve um Inverno em que esteve quase a morrer, mas lá se aguentou e todos os anos nos presenteia com algumas lindíssimas flores brancas. Mas este ano parece ser um ano especial, pois cresceram novos rebentos e neste momento já contei cerca de vinte botões que ainda não desabrocharam. E como a orquídea é a minha flor preferida, não resisti a, durante estes últimos três dias, registar com o telemóvel, a primeira flor deste ano, desde quando era ainda um simples botão até estar completamente aberta. Agora é esperar para que as restantes floresçam também.

domingo, 5 de abril de 2009

Da Felicidade

aqui tinha falado deste anúncio que na altura se encontrava a ser transmitido em Espanha. Felizmente já chegou também ao nosso país e já pode ser visto na televisão, em português. Fico sempre comovido cada vez que o vejo. Mesmo! É do melhor que já se fez em publicidade nos últimos tempos.

O Leitor

Até onde iria para proteger um segredo? É este o mote que dá vida ao filme que deu o Óscar-de-Melhor-Actriz a Kate Winslet. Apesar de não ser grande apreciador do seu trabalho, acho que a personagem que interpreta em "O Leitor" acabou por ser uma mais valia na sua vida profissional. Não vou dizer que não tenha merecido o Óscar (comparando com as restantes nomeadas) mas é um facto que se empenhou neste papel, que lhe assenta que nem uma luva. A personagem evolui de tal forma ao longo do filme que acaba por cativar o espectador, querendo sempre saber mais acerca dela e o que irá acontecer a seguir.
Tendo como pano de fundo o Holocausto, a história decorre da Alemanha, após a II Guerra Mundial quando um rapaz de 15 anos (David Kross) é ajudado por Hanna Schmitz (Kate Winslet), vinte anos mais velha que ele. Daqui logo nasce uma arrebatadora e secreta relação amorosa. Michael descobre que Hanna adora que leiam para ela e a relação física entre eles intensifica-se ao ponto de ele já não conseguir viver sem ela. Até ao dia em que Hanna desaparece misteriosamente, deixando Michael desesperado. Volta a reencontrá-la muitos anos depois, enquanto estudante de Direito que assiste a julgamentos de nazis, e onde Hanna se apresenta como arguida. É aqui que o passado de Hanna é revelado e Michael desvenda um grande segredo que irá mudar a vida de ambos.
O filme está muito bem produzido, a química entre Winslet e Kross é perfeita e apaixonante. O argumento, apesar de frio e depressivo, é bastante comovente. Destaque para a fotografia do filme. Stephen Daldry conseguiu mais uma vez (já o tinha provado com "As Horas") que sabe fazer bem e bom cinema.

sábado, 4 de abril de 2009

A gaffe de Durão Barroso

No último Domingo foi lançado um novo site de apoio à recandidatura do actual Presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, promovido pelo Centro de Estudos Europeus (CES). O site é dirigido a todos os cidadãos europeus (ou quase todos, já lá vamos), que queiram responder a um inquérito, cuja temática é "Como pode a Europa melhorar a sua vida?". Até aqui tudo bem, a iniciativa parece-me muito boa, mas há um pequeno senão de muito mau gosto. É que o site apenas está disponível nas seis línguas oficiais da Comissão, que são o inglês, o francês, o alemão, o espanhol, o italiano e... o polaco! Pois é, o português foi deixado de fora. A língua-mãe de Durão Barroso foi omitida neste site. E quando eu digo que o site é dirigido, não a todos mas a quase todos os cidadãos europeus, é porque para se responder ao tal inquérito tem de saber pelo menos uma das seis línguas atrás referidas, que não o português. Das duas uma, ou Durão Barroso já não quer saber dos portugueses para nada, omitindo a sua nacionalidade (o que até é compreensível, dado o estado em que se encontra o país), ou com esta coisa do acordo ortográfico aconteceu aquilo que eu mais temia, a língua portuguesa perdeu todo o seu valor e significado.
Como forma de protesto, eu sugiro que todos acedam ao site (quem não conhecer uma das seis línguas que peça ajuda ao filho, à neta, ao vizinho do 3º dto, ou mesmo a um desconhecido, o que interessa é participar) e responda a todas as perguntas do inquérito com "Eu gostava de ler este questionário em Língua Portuguesa". Para aceder ao site basta clicar na imagem!

Separados à Nascença?! (trigémeos)

Apresento-vos Guilherme de Oliveira Martins, Presidente do Centro Nacional de Cultura, ensaísta e Professor universitário. António Duarte Silva, que foi Presidente da Câmara da Figueira da Foz. O terceiro (foto do meio) foi mais esperto que os outros dois. Consta que se pisgou para terras de sua majestade, adoptou o nome de Rowan Atkinson (so british) e safou-se como actor. Conhecido mundialmente pelo nome da sua personagem mais famosa, Mr. Bean. Os três foram separados à nascença, eles é que não sabem!

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Os Perdigotos de Sócrates


Fui só eu, ou mais alguém reparou nos milhões de perdigotos que Sócrates mandou para a atmosfera, ontem, enquanto falava para uma plateia de funcionários da Bordalo Pinheiro? Quando vi aquilo, não quis acreditar. E ainda por cima estava a meio do meu jantar. Nojo! Primeiro pensei que ele estava num outro país onde estivesse a nevar. Depois pensei que poderia ser chuva vinda de uma janela aberta por detrás dele. Ou pior, estaria o nosso (ainda) PM a ter um ataque de caspa? Mas não. Aquilo eram mesmo perdigotos, e dos grandes, daqueles que são capazes de dar banho a quem se encontre a uma distância de 50cm. Coitados dos senhores que estavam na fila da frente, durante aquele discurso. Eu conheço algumas pessoas que deixam escapar um ou outro perdigoto de vez em quando, enquanto falam, mas aquilo é demais. Estaria ele já a pensar no almoço que iria enfardar a seguir, salivando-se desalmadamente?!
De qualquer forma, não deixa de ser preocupante e acho que o Sócrates deveria tomar uma medida para solucionar este problema. É que isto pode tornar-se num caso de saúde pública, de cada vez que ele faz um discurso.