terça-feira, 31 de agosto de 2010

Das Férias #2

E ainda no primeiro dia de férias, envolvido em toda a azáfama de encontrar uma nova casa onde ficar hospedado, eis que mais um momento hilariante se me apresenta. Vou eu a conduzir, calmamente, dentro de uma localidade, quando de repente vejo um carro a vir em contramão na minha direcção. Pânico, medo, muito medo! Pensei logo que as minhas férias, que ainda nem haviam começado, terminavam já ali, naquele momento. Comecei a buzinar e a fazer sinal de luzes e eis que o carro em questão pára em plena via pública, ficando mesmo imobilizado, mas na faixa contrária, ou seja, na minha. Abrando a velocidade e quando passo pelo veículo em questão, já pronto a chamar uns nomes à mãe do condutor, vejo no volante uma senhora de meia idade, pálida como a neve, de olhos esbugalhados, tipo cachorro arrependido. Pelos traços físicos da senhora constatei que se tratava de uma turista inglesa e isso explica o facto de ela vir em contramão e o carro ser alugado. Fui incapaz de insultar a senhora que ia acabando com as minhas férias. Segui o meu caminho desejando que que ela tomasse aquilo como lição e entregasse o mais rápido possível aquele carro, pois os ingleses são mesmo um perigo a conduzir em Portugal. E isso explica o porquê de o número de acidentes aumentar no verão e de a EN125 ser uma das estradas mais sinistras do país. Se virem um inglês a conduzir por aí, tenham medo, tenham mesmo muito medo.

Agora imaginem a seguinte situação, uma praia cheia de gente deitada ao sol, daquelas praias típicas algarvias, em pleno mês de Agosto, com centenas de pessoas. Passa uma gaivota que decide aliviar-se esguichando merda por todo o lado. Onde é que ela vai acertar? Em mim, pois então. Isto não aconteceu, de facto. Mas poderia ter acontecido, porque é o tipo de coisa que me acontece só a mim. Isto para explicar que tudo me acontece!

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Das Férias #1

Tive umas férias plenas, dignas e merecidas, das quais tentei tirar o máximo partido. É claro que fica sempre no ar aquela sensação de "soube a pouco", mas esse pouco foi bem aproveitado. Mas (e há sempre um mas) uma série de episódios caricatos aconteceram-me durante estes dias. Eu começo a achar que o problema é mesmo meu, pois só atraio gente maluca e só me acontecem cenas dignas de filme.

Primeiro dia no Algarve, chego ao apartamento que aluguei por duas semanas e telefono à senhora para me vir entregar a chave. Pelo telefone ela diz-me que o senhor C. (que sou eu!) já tinha entrado à meia hora atrás. Fiquei indignado e não acreditei no que estava a ouvir. Pensei logo que tinha sido burlado, mas a senhora disse que vinha de imediato ter comigo para esclarecer a situação. Já dentro do prédio, tocámos à campainha do apartamento de onde aparece o outro indivíduo que entrara antes. A senhora perguntou-lhe quem era ele e como se chamava e depressa constatou que de facto não se tratava da minha pessoa. Conclusão: houve um fulaninho que se fez passar por mim, a senhora como não me conhecia pessoalmente, apenas por telefone, pensou que ele era eu e deixou-o entrar. Confessou que realmente tinha achado a minha voz (que era a do outro individuo) estranha, mas tratou-o sempre pelo meu nome (que é muito diferente do dele) e o fulano também nunca se desmanchou, fechando-se em copas e apoderando-se do apartamento que eu alugara.

Isto dá que pensar e leva-me a acreditar que as pessoas são capazes de tudo. Eu não seria capaz de fazer isto a ninguém. Bem, como ele já tinha pago, também não quis sair e a senhora também não pôde obrigá-lo. O resto da tarde foi passada a telefonar para todo e mais algum anúncio de jornal de aluguer de casas no Algarve. Nunca levei tanta tampa na minha vida! Estava tudo alugado. Mas a senhora da dita casa telefonou para uma amiga que ainda tinha um apartamento disponível mais ou menos pelos mesmo valores e lá me salvou as férias. Mas estava a ver o caso muito mal parado. Mesmo! Ao ponto de chegar a pensar em regressar. Ao fim da tarde lá entrei no outro apartamento e depois fui fazer compras. Primeiro dia de férias estragado, praia nem vê-la, e tudo por causa de alguém que se faz passar por mim. É o tipo de coisa que só me acontece a mim. (continua)

domingo, 29 de agosto de 2010

Regressar ao Trabalho

Pois é, as férias chegaram ao fim, com muita pena minha. Avizinham-se agora pela frente árduos dias de trabalho que não vão ser nada fáceis para quem, como eu, esteve cinco semanas seguidas sem fazer nenhum. Mas soube bem, muito bem mesmo, especialmente estes últimos dias que foram de praia, praia e mais praia. Há muito tempo que o chamado "trabalhar para o bronze" não fazia tanto sentido na minha vida. Mas como tudo tem um fim, as minhas férias chegaram ao fim. Para o ano haverá mais. E sobre as férias falarei num outro post, pois há episódios que têm de ser partilhados aqui.
Agora é o preparar mentalmente para enfrentar a rotina que é o trabalho, mas tem mesmo de ser, senão, como conseguiria eu pagar as contas ao fim do mês? E como conseguiria eu ir de férias? Não é fácil, ainda mais quando o Verão ainda anda por cá, convidando para ir à praia, ou a dar um passeio num fim de tarde solarengo. Resta-me aproveitar os tempos livres para tirar partido do que este Verão ainda tem para me oferecer.

domingo, 15 de agosto de 2010

A Caminho da Praia

Vou ali e já volto!

sábado, 14 de agosto de 2010

Music for the Weekend


Madonna - "Hollywood"

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Passados Dois Anos...

...vou voltar a esta praia! Iuuupiiiii!!!

Princess (resultado final)

Eis o resultado final deste puzzle que aqui mencionei há uns dias atrás. Afinal a moldura nem deu muita luta a ser escolhida. E o resultado está à vista. Agora é só embrulhar e esperar que a M. goste do seu novo quadro que vai trazer um toque de magia ao seu quarto.

Insónia

Começaram as festas da cidade (sim, dizem que isto é uma cidade, apesar de já ter visto vilas bem mais desenvolvidas) e por arrasto, começaram também as noites mal dormidas. E não, não é porque vou para o bailarico até de madrugada. É porque simplesmente não se consegue dormir, tal é a barulheira da festarola. E hoje tive uma cantora pimba, cujos berros desafinados entravam pelas minhas janelas adentro, penetrando no mais íntimo dos meus tímpanos, não deixando que o sono se apoderasse de mim. Por isso hoje estou num dia daqueles. O que ainda safa isto é que estou de férias e posso sempre ficar na cama até mais tarde. Mas se hoje tivesse de ir trabalhar, de certeza que ninguém me poderia aturar.
Quatro dias de festa é o que ainda me espera, apesar do último já não contar, porque a partir de Domingo estarei bem longe daqui, a ter o meu merecido descanso. Até lá tenho de arranjar qualquer coisa para combater as insónias, ou rentabilizar o tempo a fazer algo útil, em vez de passar metade da noite a olhar para o relógio de dez em dez minutos.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Na Ourivesaria...

No centro comercial Vasco da Gama dirigi-me a uma ourivesaria para mudar a pilha a um relógio que há muito se encontrava parado nas 12 horas. O que aconteceu foi isto:

Eu: Desculpe, mudam pilhas a relógios?
Empregada: Mudamos sim, mas... vai entrar com ele na água?
(fiquei a olhar para ela, sem perceber a lógica da pergunta e passados alguns segundos respondi que não)
Empregada: Então aguarde um pouco que o meu colega vai mudar a pilha.
(passados dois, três minutos, ela voltou e no balcão passou-me para a mão a embalagem vazia da pilha que trocaram. Fiquei de novo a olhar para ela e a perguntar-me o que queria que eu fizesse com aquilo).
Empregada: Ai desculpe, eu não lhe queria dar isso, queria dar-lhe o relógio. Sabe, não ligue, isto é das férias.
Eu: Das férias ou da falta delas?
Empregada: Não, não, acabei ontem as férias e hoje regressei ao trabalho.

Agora imagino, se aquela mulher fica naquele estado após ter regressado de férias, como ficará após meses seguidos de trabalho.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Carros Sem Piscas

Sabem daquelas lâmpadas que são instaladas nos automóveis, que funcionam de forma intermitente, indicando a direcção para onde se dirige o condutor? Estou cá para mim que existem veículos que não as têm. Ou isso, ou servem apenas para efeito estético. É que não são tão poucos como isso, os condutores que eu encontro no dia-a-dia que simplesmente não dão uso aos piscas. E isto dá-me cabo dos nervos. Sobretudo quando são carros topo de gama de altas cilindradas. Andarão os senhores da Mercedes e da BMW a esquecerem-se de instalarem piscas nos automóveis?! É uma grande falha, nem sei como não há mais acidentes derivados à falta de ligar os piscas. Detesto estar num cruzamento, por exemplo, em que quero entrar numa estrada com prioridade, e alguém vem nessa estrada, apresentando-se pela minha esquerda, não liga os piscas e acaba por virar para a estrada de onde eu vinha. Fico fulo da vida. Ou então alguém que vai num veículo à minha frente, e de repente encontra um obstáculo, contornando-o, mas nunca ligando os piscas. Mas dá assim tanto trabalho ligar os piscas?!

...

Há pessoas que de viverem tanto a vida dos outros, por se meterem demasiado na vida alheia, esquecem-se de viver a sua própria vida. Quando acordam...já é tarde.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Será da Idade?!

Hoje, passadas algumas semanas, voltei a ir correr. Constatei que o meu joelho não está a dar tréguas. Já não tenho a performance de outrora. Será da idade?!

Protecção de Dados

Notícias recentes dizem que a Comissão Nacional para a Protecção de Dados (CNPD) proibiu a Google de continuar a fotografar as ruas das cidades portuguesas para a aplicação Google Street View, argumentando que não estão reunidos os requisitos legais para que as fotos sejam publicadas na Internet. Tudo em prol de proteger o cidadão comum.
Na minha opinião acho isto absurdo, salvo raras excepções, pois existem casos bem mais graves de violação da protecção de dados. É o caso, por exemplo, de algumas instituições públicas, como repartições de finanças, notários, segurança social, bancos e também algumas empresas privadas. E aqui sim, é grave, porque falamos de pessoas que trabalham nessas repartições, que têm acesso aos nossos dados pessoais e que muitas vezes, em troca de um favor (ou não), os fornecem a terceiros. E basta que nos vinculemos a uma transferência bancária, por exemplo, para que a empresa "x" ou "y" tenha acesso imediato a todos os nossos dados, bem como contas bancárias e transacções.
Eu, por exemplo, há cerca de três anos, tive o caso de uma senhora que necessitava de entrar em contacto comigo. Através de uma seguradora ela conseguiu descobrir não só o meu nome completo, bem como a minha morada e posteriormente telefone. E isto é assustador, pois hoje em dia qualquer pessoa tem acesso à nossa vida privada. Isto é bem mais grave do que publicarem uma fotografia da minha rua, do meu prédio, onde o meu carro até estava estacionado, na Internet.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Marcha Lenta

Experimentem percorrer cerca de dez quilómetros, de carro, à velocidade de 50 km/h. É dose!

Recordar é Viver

Lembram-se disto? Corria o ano de 1985.

Sandra - "Maria Magdalena"

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Vampire America

Ok, eu até sinto um certo fascínio pelo mundo vampiresco. Gostei de filmes como o "Drácula de Bram Stoker" ou "Entrevista Com o Vampiro". Gosto (muito) da série True Blood. E até achei alguma piada aos filmes da saga Twilight, apesar de demasiado estereotipados. Mas isto é tudo sétima arte, ok?! É tudo ficção e ficamo-nos por aí. Mas quando a coisa passa para este lado, para o lado humano, real, aí a conversa já é outra.

Isto vem a respeito de um programa que vi este fim de semana na Sic Radical que se intitulava "Vampire America". Falava de pessoas que necessitam de sangue humano para (sobre)viverem. Participam em rituais, frequentam discotecas de vampiros, encontros e fóruns na Internet e o tema e objectivo principal é comum para estas pessoas: o sangue humano. A mim repugna-me só o simples facto de pensar em beber sangue, seja ele de animal e muito menos humano. Realmente o povo americano é muito estranho. Mas o pior foi descobrir que nesta comunidade de "vampiros" existem os chamados "dadores", que são pessoas que se oferecem voluntariamente para doar o seu sangue aos supostos "vampiros". Então deixam-se mutilar, cortar com lâminas e espetam-se com agulhas, tudo a bel-prazer de pessoas que por vezes nem conhecem. E quando não há um dador, estes indivíduos começam a ressacar e então recorrem a talhos onde compram sangue de animal que dizem ser para fazer enchidos. Uma rapariga comprou fígado de vaca que colocou na picadora e bebeu, deliciando-se. Aquilo meteu-me nojo, a sério.

Outra situação, um rapaz que padecia de uma doença rara, chamada Porfíria (consta que existem apenas 1500 casos nos EUA), que se caracteriza pela falta de pigmentação no sangue. Este rapaz dizia que necessitava de beber sangue humano para poder viver, caso contrário já teria morrido. Apesar de não estar cientificamente provado e de esse acto não ser apoiado pelos médicos, a verdade é que lhe foram dados alguns meses de vida quando lhe foi diagnosticada a doença, e se o sangue ajuda ou não, ele continua vivo.

Estranho mundo este em que vivemos!

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Se Há Coisa Que Eu Detesto...

...é estar de férias e ser constantemente incomodado com assuntos de trabalho. E não, não vale a pena desligar o telemóvel. Existe sempre o mail e o Facebook. Irra!

domingo, 1 de agosto de 2010

Buddha Eden Garden

Como programa de fim-de-semana e em alternativa à praia, escolhi uma escapadela até ao Buddha Éden Garden, também conhecido por "Jardim da Paz". Este amplo jardim, que para muitos passa despercebido, fica situado na Quinta dos Loridos, freguesia do Carvalhal, concelho do Bombarral.
A Quinta dos Loridos é um solar do século XVI que foi convertido em unidade hoteleira de luxo, sendo também uma afamada produtora de vinhos, nomeadamente de espumantes.

O jardim Buddha Eden, com uma área de 35 hectares, um lago artificial e cerca de 6 mil toneladas de estátuas, deixa qualquer visitante encantado pelo seu espaço de calma e paz de espírito. Foi idealizado e concebido pelo Comendador José Berardo, em resposta à destruição dos Budas Gigantes de Bamyan, naquele que foi um dos maiores actos de barbárie cultural, apagando da memória obras primas, do período tardio da Arte de Gandhara. Berardo presta assim, de certo modo, homenagem aos colossais Budas esculpidos na rocha do vale de Bamyan, no centro do Afeganistão, e que durante séculos foram referências culturais e espirituais. È uma instituição cultural sem fins lucrativos e ao serviço da comunidade nacional e internacional, que tem como missão sensibilizar o visitante para o conhecimento interior, através do seu jardim em diálogo com um vasto património escultórico.