quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Uma Visita Inesperada

Durante três noites seguidas, enquanto víamos televisão, ouvíamos um barulho estranho vindo da lareira. Na primeira noite ignorámos, pois não era a primeira vez que um "pardal-de-telhado" desnorteado se aventurava pela chaminé abaixo, indo parar à lareira. Na segunda noite o barulho aumentou de intensidade. Mas na lareira não existia qualquer outro vestígio de presença animal. Foi na terceira noite que o barulho não parava e assim constatámos que estava mesmo por ali um animal preso. Chegava a meter impressão, pois o som assemelhava-se ao de umas unhas/garras a roçarem uma superfície metálica, mas mesmo assim nada pudemos fazer, pois o barulho vinha de dentro da chaminé. Hoje de manhã, quando me levantei, deparei-me com uma "coruja-das-torres" muito semelhante à da fotografia, de ar muito triste, meio adormecida e atordoada pela luz do dia. Apresentava fraqueza (pudera, três dias sem comer!) e tinha um ar de quem pedia socorro! Não sei como é que um animal com aquele porte conseguiu descer por aí abaixo, durante três dias e ainda assim sobreviver. Mas tudo acabou bem, ela acabou por ser libertada e ir à sua vida. Depois disto, tão depressa não se vai aproximar de uma chaminé, pelo menos enquanto se lembrar deste episódio!

1 comentário:

Rubia disse...

taddiiiiinhaaaaaaaaaaaaaaaaa, gosto tanto de corujas!!!!!
Que sorte teve em calhar na vossa chaminé... ja pensaste se fosse noutra? com a percentagem de brutamontes q anda por aí?!