sábado, 4 de outubro de 2008

Dia Mundial Dos Animais

Celebra-se hoje em vários países o Dia Mundial dos Animais, precisamente no dia de São Francisco de Assis, o santo protector dos Animais. Este dia foi criado a partir da necessidade de fazer o ser humano reflectir acerca dos animais irracionais que connosco partilham o planeta Terra. Eu não tenho animais em casa, (tirando uma mosca ou formiga que por vezes se aventuram em propriedade alheia), mas já tive, enquanto vivia em casa dos meus pais. Praticamente nasci e vivi alguns anos no campo e sempre convivi de perto com animais. Para além dos tradicionais cães e gatos que qualquer casa de família tem, o último animal que tive e que me custou imenso perder foi uma tartaruga. Tive-a durante alguns anos. Quando foi para minha casa era minúscula, mas com o passar do tempo e a alimentação equilibrada que eu lhe proporcionava, ela foi crescendo a olhos vistos. Considerava-a inteligente e não era tímida como é normal nas tartarugas. Apetece dizer que só lhe faltava falar. Até ao dia em que simplesmente, qual mistério, desapareceu do aquaterrário e nunca mais a vi. Até hoje não sei se resolveu mudar de ares ou se foi objecto de brincadeira de uma cadela que tínhamos na altura. Tudo isto para dizer que gosto de animais e gosto de conviver com eles. Não os tenho cá em casa porque como é óbvio, um apartamento não reúne as condições necessárias de habitabilidade de um animal. Mas infelizmente nem toda a gente gosta de animais e muitas vezes são cometidas grandes atrocidades contra esses "nossos amigos". Se analisarmos ao longo da história a relação homem-animal, apercebemos-nos que muitos erros foram cometidos contra os animais, ou por falta de conhecimento, ganância ou mesmo no acto de tradições culturais. Mas não nos podemos esquecer que os animais também têm sentimentos, também sofrem e eu creio que a postura do homem em relação ao animal tem vindo a mudar no bom sentido, e os animais vão conquistando aos poucos o lugar que merecem na Terra. Cabe a cada um de nós reflectir sobre o que pode fazer por esses "bichinhos" que tanto precisam do afecto humano, e que também têm o direito de viver.

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