sábado, 10 de julho de 2010

2666

Seis meses e 1030 páginas depois, eis que finalmente acabei de ler o romance 2666 do escritor chileno Roberto Bolaño. Foi um livro que deu luta mas ainda assim não foi abandonado a meio numa prateleira cá de casa. Pena que só no final, mas mesmo no final (e quando digo final, já nem sequer estou a falar do romance mas sim da "Nota à Primeira Edição"), tenha conseguido perceber o título do romance "2666". Se soubesse que era assim tinha poupado umas quantas páginas de tortura. Não porque seja um mau livro, mas estando dividido em cinco partes distintas e querendo abranger vários assuntos ao mesmo tempo, isto acaba por torná-lo num romance menos perfeito do que de facto poderia ter sido.

2 comentários:

silvestre disse...

Ainda estou a tentar perceber este autor. Comecei a ler os Detectives Selvagens e acabei por abandonar o livro a meio porque deixei de perceber de que é que falava. A Susan Sontag adorou e eu fui atrás dela, ainda estou para descobrir o que ela adorou. Agora com o teu comentário parace que o problema não será meu. ufff...

patologista disse...

Bom, confesso que li o 2666 com muita insistência e dificuldade.
E não percebi o sucesso à sua volta. Achei-o maçudo, entediante.
E realmente, em algumas partes (nomeadamente dos crimes), bem que se podia avançar umas 100 páginas que não se perdia nada...