sábado, 28 de março de 2009

"Magalhães" no Mercado Negro

Segundo noticiou o "Público" esta semana, consta que o "brinquedo-todo-poderoso" do nosso amigo Sócrates anda por aí no mercado negro (e por mercado negro entenda-se comércio ilegal ou clandestino e não comércio de pessoas de cor), a ser vendido, não ao preço da chuva, porque essa tem sido escassa, mas ao preço da uva mijona. Como todos sabem, o computador Magalhães é entregue aos alunos do primeiro ciclo em regime de propriedade plena (ou seja, é dado) e alguns professores vieram alertar para casos em que os portáteis podem já não estar com as crianças e ter sido cedidos ou até vendidos. Uma professora visionária (há sempre alguém que vê sempre mais além) disse que os problemas de desaparecimento dos Magalhães "já eram esperados nalguns casos" dando como exemplo "uma família com três irmãos, onde todos receberam um computador Magalhães de borla porque pertencem ao escalão social A. Duvido que eles ainda tenham algum em casa". Lembrou ainda que, nalguns casos, "quando os professores avisam o dia em que o computador é necessário na aula, os alunos faltam sempre". Por escalão social A, entenda-se famílias pobres, numerosas, carenciadas e que vivem muito à custa do rendimento social de inserção. Ora, como muitos não querem trabalhar, é preferível viver de papo para o ar, dos subsídios que o estado vai pagando, e aqui entra a mentalidade tuga que é "e se pudermos fazer mais uns trocos com os computadores que o Sócrates deu aos putos, tanto melhor. Então bora lá vender essa cena ali na feira". Porque entretanto, soube também por portas travessas, numa conversa de café, que foram vistos alguns "Magalhães" expostos ao lado de DVD´s e CD´s piratas, à venda, numa famosa feira ali para os lados de Carcavelos. E também no jornal de oportunidades "Ocasião" eles já estão à venda.
Conclusão, o bem mais precioso da nação, é já um foco de corrupção. Com isto, e na era de crise que o país atravessa, José Sócrates trouxe, não uma mais valia para o ensino e educação, mas sim mais uma motivação para o aumento de contrabando e assaltos, porque cada vez mais este tipo de vandalismo vai aumentar, à medida que também aumenta o desemprego.
Ainda questionada sobre a hipótese de as escolas guardarem os equipamentos para garantir que eles ficavam com o aluno que o recebeu e não eram vendidos ou dados a terceiros, a professora acima mencionada respondeu que: "nem pensar. Eu não posso assumir isso. As escolas eram assaltadas logo a seguir". Ou seja, de uma ou de outra forma, o "Magalhães" acabaria sempre por ser comercializado de forma ilícita. Mais um progresso para a nação!

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